sábado, 20 de fevereiro de 2010
Fragmentos
Toques que nunca senti.
Beijos que nunca dei nem recebi.
Sorrisos que eu nunca vi.
Olhares que eu nunca troquei.
Suspiros que eu nunca escutei.
Abraços aos quais eu nunca me entreguei.
Carinhos que eu nunca sentirei.
Vozes que nunca disseram meu nome.
São tudo o que eu tenho de você, meus fragmentos de felicidade que eu guardo comigo por você.
Chuva
Ela se deitou na grama molhada, sabendo que a roupa iria sujar.
Deixou que a chuva molhasse seu rosto, limpando os últimos vestígios de maquiagem que haviam ali.
Chorava junto com a chuva, tentando tirar uma lição daquilo tudo. Não parecia ter lição.
Era só sofrimento. Dor. Angústia. Desapontamento. Tudo junto, numa roda gigante de confusão que girava cada vez mais rápido.
Dor. E o mundo girava novamente.
Sofrimento. E a velocidade aumentava drasticamente.
As lágrimas corriam em outra velocidade também.
Era minha chuva interna, minha chuva de pensamentos e de dor.
Minha tempestade particular. Minha tempestade de idéias estranhas e de imaginação incoerente.
Frases que quando foram ditas pareciam inocentes, mas que agora lhe saltavam á mente, de modo a deixá-la com dor de cabeça.
Principalmente os “Eu te amo”. Eles eram os que mais gostavam de se rebelar. De fazê-la chorar ainda mais.
Só precisava de um lenço e de roupas secas pra por um fim naquilo.
Com o resto, ela podia viver.
Deixou que a chuva molhasse seu rosto, limpando os últimos vestígios de maquiagem que haviam ali.
Chorava junto com a chuva, tentando tirar uma lição daquilo tudo. Não parecia ter lição.
Era só sofrimento. Dor. Angústia. Desapontamento. Tudo junto, numa roda gigante de confusão que girava cada vez mais rápido.
Dor. E o mundo girava novamente.
Sofrimento. E a velocidade aumentava drasticamente.
As lágrimas corriam em outra velocidade também.
Era minha chuva interna, minha chuva de pensamentos e de dor.
Minha tempestade particular. Minha tempestade de idéias estranhas e de imaginação incoerente.
Frases que quando foram ditas pareciam inocentes, mas que agora lhe saltavam á mente, de modo a deixá-la com dor de cabeça.
Principalmente os “Eu te amo”. Eles eram os que mais gostavam de se rebelar. De fazê-la chorar ainda mais.
Só precisava de um lenço e de roupas secas pra por um fim naquilo.
Com o resto, ela podia viver.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Toda Vez
Porque toda vez que tudo dá errado eu tenho que continuar?
Porque será que toda vez que o mundo desaba eu tenho que bancar a forte e tentar reconstruir?
Ah, eu só... Cansei disso.
Eu estou assustada, e se eu estou assustada, eu quero poder chorar até dormir. Quero dormir até chorar de novo.
Quero ter com quem desabafar.
Quero ter com quem ser transparente e franca.
Isso parece certo.
Isso me faz querer ser certa, querer ser forte.
É diferente de ter que ser certa e forte.
Eu só sei que estou te pedindo para não tentar impedir a dor. Eu vou sobreviver, apesar da dor.
Porque será que toda vez que o mundo desaba eu tenho que bancar a forte e tentar reconstruir?
Ah, eu só... Cansei disso.
Eu estou assustada, e se eu estou assustada, eu quero poder chorar até dormir. Quero dormir até chorar de novo.
Quero ter com quem desabafar.
Quero ter com quem ser transparente e franca.
Isso parece certo.
Isso me faz querer ser certa, querer ser forte.
É diferente de ter que ser certa e forte.
Eu só sei que estou te pedindo para não tentar impedir a dor. Eu vou sobreviver, apesar da dor.
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