Ás vezes eu queria calçar um par de tênis, abrir a porta, e correr para o lugar mais longe que eu conseguisse.
Queria não ter que ver muita coisa. Queria não ter que sentir muita coisa.
Quantas lágrimas eu não teria deixado de derramar se eu pudesse simplesmente fechar a porta de casa e pegar um ônibus, pra ir tomar um sorvete? Olhar a vida da maneira mais simples possível.
Queria não precisar escrever tanto. Queria não ter que cometer os mesmos erros outra vez, só como meio de fuga. Queria não me envolver tanto com meus erros.
Queria só me sentar e falar dos meus problemas. Queria rir a toa.
Queria fugir. Queria espantar pássaros na praia e cantar alto, sem medo de ser julgada pela minha voz nada boa.
Queria jogar os braços pro alto e gritar que a vida é bela. Só por fuga mesmo.
Pra tentar acreditar em mim mesma.

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